HISTÓRIA DA AME

Conheça um pouco mais sobre
como tudo começou.

Tudo começou em julho de 2003, as 13:30 de uma quarta feira indo ao serviço, quando eu Aldo Pedalino e minha esposa Patricia nos questionamos da possibilidade de retornarmos as atividades voluntarias. Digo retornar, pois nós nos conhecemos em uma favela de Londrina trabalhando voluntariamente e depois de nos casarmos e ter duas filhas , demos uma parada temporária no trabalho voluntario.
Apesar de não acreditar em coincidências, as 15:00 desse mesmo dia do questionamento, entrou em meu consultório uma paciente e ao invés de falarmos do seu tratamento, ela ficou uma hora falando dos trabalhos que a Igreja católica realizava em londrina. E subitamente quando ela falou do bairro Novo Amparo, deu me uma vontade de conhecer esse local, pedi os telefones de contato da Paróquia do Lindóia, liguei e domingo as 9:30 eu e a Patricia já estávamos assistindo a missa do padre Severino, um padre italiano da Epesmel que realizava as missas aos domingos na capela do Amparo.
Na verdade deu muito medo de entrar no bairro, até mesmo a Patricia tentou ao entrarmos no bairro me dissuadir da idéia de ficar lá no Amparo, mas estava determinado, pois na verdade é algo que está além das nossas forças. Nos apresentamos a comunidade local, e como diz o ditado popular “fomos entrando de costas fingindo que estávamos saindo” e a medida que as pessoas iam nos conhecendo, começávamos a ter credibilidade com o bairro, até que e em janeiro do ano seguinte, 2004 , já estávamos com a Pastoral da criança funcionando e dando os primeiros passos da AME com 10 adolescentes que participavam de projetos no centro comunitário, mas nada sistematizado.
Contratamos um estagiário de educação Fisica e uma de história, e a ministra da Eucaristia Dionizia era a cozinheira voluntária, e começamos a arrecadar alimentos com amigos , até que um grupo se aglutinou e conseguimos formar a primeira diretoria, a qual o nome MÃOS ESTENDIDAS foi sugerida pelo Rogério Batistella, e surgiu a Logo da AME, desenhada pelo Rodnei Montosa.
Fiquei anos indo todas as segundas feiras no Ceasa pedindo alimentos, de box em box. Foi muito bom, pois, diminui o ego e gratifica a alma.

Daí então a entidade foi aumentando, se tornando muito transformadora, penetrando nas raízes do bairro, e em seus problemas. A diretoria foi mudando, mas sempre todos de alguma maneira sempre trabalhando e ajudando inclusive os que saiam da diretoria.

A AME passou por muitas transformações, e sempre muito comprometidos com o bairro, fomos tentando de alguma forma sermos muito profissionais, porém, extremamente zelosos na questão social, pois estávamos cientes da problemática da exclusão social e suas consequências, e entre erros e acertos, conseguimos galgar uma trajetória edificante.

Nesta trajetória têm vários aprendizados, mas a mais marcante e contundente foram reveladas e confirmadas por Madre Teresa de Calcuta:


“O que faz uma pessoa ser rica, não é a quantidade de dinheiro que ela tem e sim o quanto ela consegue compartilhar o que ela tem com os outros”


Encontramos no caminho muitos ricos e pobres, com dinheiro e sem dinheiro.
ENTRE EM CONTATO:
(43)3321-1423